sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Guardiões Asuras



Guardiões Asuras

Os Asuras eram um povo que vivia no vale do Rio do Indo. Em algumas passagens do Mahabarata podemos ver algumas historias sobre desavenças com seus vizinhos Devas. Por estes eram considerados demônios, mas quando as tribos ainda eram irmãs os Asuras eram chamados de deuses. Segundo os escritos de Buda este povo guerreiro fazia parte da sua assembleia, sendo o mais famoso deles: Buda Maitreya. Na Lotus atuam como protetores das práticas espirituais e da vida, removendo venenos da mente, do coração e do espirito, como a raiva e o ódio, e também nos protegendo de espíritos maléficos.
Neste noite de hoje e por uma semana antes de dormir.
Vamos fazer uma pratica meditativa aos Guardiões Asuras, para todo esse movimento de revolta, irritação, incomodações e de ira. Com muitas injustiças que tem acontecidos ao redor do planeta.
- Então vamos começar chamando os guardiões Asuras para que se façam presentes neste momento em nosso ambiente.
- Após vamos respirando e acalmando nossas mentes através da respiração de 4 tempos, inspira e segura por 3s e depois solta a respiração e segura por 3s.
- Depois que sentir que esta relaxado, então peça a esse Guardião Asura para ir removendo tudo que lhe incomoda e todo sentimento impuro.
-Comece a sentir que toda essa energia começa a sair de seu campo aurico e corpo, vai sentindo a leveza ao teu redor, a luz entrando em sua casa, vai tendo a sensação como se estivesse abrindo os pulmões e entrando mais ar.
-Finalizando: peça para eles Guardião que após toda essa remoção, crie um elo de harmonia ao seu redor para que toda sua vida vá entrando nesse elo harmônico, se alinhando com o plano divino.
-Agradeça de coração e se despeça. Repouse por alguns minutos em silencio deixando que o restante da energia se ancore ao seu redor e finalize seu processo.
Paolo Yohar
01/12/2015 - 00:00

Transmorfos - Guardiões estelares da natureza



TRANSMORFOS - Guardiões estelares da natureza

Ultimamente tenho observado a aparição desses seres guardiões.

Transmorfos, que o mais famoso se tornou o licantropo ou lobisomen, que na umbanda se manifesta como Exu Lobo, e os deuses egípcios, são seres parte animais mas com sabedoria e partes do corpo como a dos humanos. Sua origem cósmica são muitas sendo as mais comuns as de Antares, Alfa Centauro e Lyra. Encarnam como humanos, mas seus perispíritos no astral continuam mantendo sua forma original. Seu corpo encarnatório tem traços destes mesmos seres como pessoas com rosto felino com narizes bem pequenos e rostos achatados, ou com muitos pelos no corpo e nariz frontal como lobos. Tem os mesmos dons dos seres de seus espíritos como flexibilidade, velocidade acima da média, faro e um grande instinto.

Um dos que se apresentou para mim é um com a forma felina e de cor azulada (abaixo a imagem dele). Após sua aparição, começou a me falar que existem outras raças como: lobos, felinos, chacais, corvos, ratos, serpentes, ursos... E por aí vai uma grande diversidade de seres. E por favor não confundam com a neurose astral reptiliana. Transmorfos são em tua maioria guardiões.

A maior parte deles raramente aparece como humanos, estão sempre numa forma mais animal bípede ou em forma animal quadrupede (como podemos ver nas imagens). As vezes vão aparecer como humanos para não assustar a pessoa que os vê.

Eles estão acima da 4ª dimensão, pertencem a um dos reinos naturais ou dévicos como ficou conhecida esta dimensão (a mesma de pan, ninfas e espíritos de lagos, montanhas), são seres de luz que estão aos poucos se apresentando como guardiões e revelando suas formas bípedes, como grandes protetores dos reinos naturais. Outro fato interessante é que podem ser vistos com armaduras, armas e roupas. Os vemos mais frequentemente nas estações de 6 dimensão.

São importantes guardiões para nossa proteção auxiliando como rastreadores e caçadores, também são bastante importantes para quando adentramos lugares novos como cidades, florestas ou montanhas, para ajudar em nossa proteção de qualquer risco que possamos passar nestes ambientes.

Também são excelentes guias multidimensionais, pois tem facilidade de modular entre dimensões e passar por portais ora em sua forma mais humanoide, hora em sua forma animal. Este guia azul que conheci atua na oitava dimensão e é um líder, além de ser um excelente guardião também é um médico exemplar.

Agora você desse estar se perguntando como faço contato com eles? Vou ter medo?

Primeiro evite preconceitos, pois o medo é filho do preconceito com coisas diferentes, então se você não tem medo daquela tia com cara de fuinha, não precisa temer um transmorfo guia.

É bem simples, respire profundamente, chame pelo seu guardião pessoal ou anjo da guarda. Sinta a paz que ele traz quando se aproxima. Depois peça-lhe que lhe apresente um guardião transmorfo, espere alguns minutos até ele se revelar para você. Isso pode se dar por sensação, diferente da habitual do seu anjo, uma imagem na sua mente ou para os mais acostumados com visões então uma imagem ou toque. Converse, aprenda com ele, crie no seu livro de guardiões uma parte para o que este ser vai lhe ensinar. Respeite e nem pense em brincar de mago negro e tentar aprisioná-los ou achar que manda neste tipo de ser e usá-los para suas doideiras pessoais, pois são guardiões com total livre arbítrio a serviço da evolução planetária e podem deixar suas ideias ganharem asas para depois lhe ensinar de forma muito severa que NÃO SE DEVE FAZER BOBAGENS COM ESPÍRITOS GUARDIÕES! Respeito em todas as dimensões é sempre bom!

IMPORTANTE estar sempre prestando atenção em suas sensações. Após sentir que está Ok, peça proteção e aprendizado.

Yohar Paolo
10/10/2015 – 2:53

Guardiões Potestades


Pesquisado e Vivenciado pela Médium e Guia Espiritual Sensei Gabriela Yasoha

Potestade - muito mal compreendida, pois anjos numa crença, demônio vistos pela crença do povo inimigo, o fato é que quando estava co-criando com o natural me deparei com um ser gigante do 7 céu. Ele era o guardião e responsável por um país. Sua ancoragem na terra estava negra e densa, mas antes de julgá-lo subi por seu duto de luz (frise em meditação) e quando passei do céu ou 6 esfera, ele estava la. Tão enorme e brilhante quanto o sol, irradiando seu raios divinos. Notei que não era sua função se preocupar se sua ancoragem embaixo estava clara ou escura, sendo esta função dos humanos a partir do 5 céu ou colônia e principalmente encarnados. Sua função é irradiar a luz e bençãos e vigiar sob um aspecto maior, de ordem evolutiva. Assim a primeira coisa que fiz foi colocar uma enorme flor de lótus na base de sua ancoragem e sentar nela. Abri o coração e foquei no amor incondicional. Muitas flores foram crescendo num solo agreste de afeto. E os demais devas naturais foram se aproximando o que gerou muita luz. Senti claramente que deveria ajudar crianças com câncer e pessoas presas a ilusões de melhora, sem fazer nada para que isso ocorra. Pediu-me para escrever sobre ele, a Potestade. Muita luz começará ser irradiada pra toda região do cerrado brasileiro. E as bençãos deste ser de luz poderão descer a terra. Ainda estou com o corpo dolorido, bastante, de quando a luz começou a dissipar as nuvens escuras. Assim, fia de bom tom pedirmos permissão da Potestade de uma região antes de adentrá-la, seja pelos céus ou por terra. Gratidão a Aeolos!
Luz na Terra - OM MANI PADME HUNG!
canal Gabriela Yasoha
01/09/2015

Guardião Vajrapani


Esse poste é antigo mas não podia faltar aqui na Pagina dos Guardiões.

Olá boa noite, hoje estou muito feliz, pois venho falar sobre este belíssimo guardião chamado Vajrapani. Como alguns sabem tenho grande respeito e conexão com os guardiões. Para mim é uma honra poder falar sobre eles.

Da apostila de Lótus 4 escrita pela Mestra Yasoha -
"Vajrapani – em sânscrito detentor dos Raios, detentor de todos os tantras e ensinamentos. Foi um deus hindu – Kongorikishi que aceito tornar-se um guardião. Hoje é um bodisatva, ou seja, um ser que fica no sansara para ajudar os seres sofredores. É praticamente uma força natural.
Diferente de algumas forças de luz ele atua mesmo em dias de trevas e tempestades. Para ele ofereça arroz e incenso de flor de laranjeira ou açafrão.
Mantra de Vajrapani: Om Vajrapani Hung"
Em sua mão direita ele utiliza um Vajra ( ativado o vajra em suas extremidades se parecem como dois diamantes, que começam a girar numa frequência muito veloz, assim, se tornando duas laminas de luz que cortam sondas, destrua bloqueios e obstáculos, ilumine a aura).
No Lótus Sagrado Vajrapani é o guardião da Lótus detentor do segredos dos guardiões, ele desperta nosso guardião interno Aqueles que são escolhidos por ele, trabalham e fazem ótimas limpezas com seu vajra e tendem a ter uma facilidade maior de trabalhar com os guardiões.
Quando chamamos Vajrapani em um trabalho ele vem nos auxiliar fazendo a limpeza em todos os campos energéticos ( aura, corpos, camadas, remoção de acompanhamentos, remoção de chips, implantes, miasmas), no inicio de nossos trabalhos de limpeza ou atendimentos ao público devemos chamá-lo.
Contudo, antes mesmo de chama-lo devemos pedir a Agyo e Ungyo ( são dois guardiões de portais um de boca aberta para que a luz entre e outro de boca fechada para barrar o mal).
Invocação de Angyo e Ungyo para abertura dos portais da Lótus em inicio de trabalho ou meditação:
" Guardiões da Lótus Angyo e Ungyo os invoco e peço permissão para abertura deste portal e total proteção do veiculo de trabalho para que assim possa através deste portal vir Vajrapani e também outros guardiões da Lótus Sagrado para nossa proteção e para purificação e encaminhamento dos seres que necessitarem." por Yohar.
Se na hora do atendimento sentir que a pessoa que será limpa está com uma energia muito densa, ai chamamos senhora Kwan YIn Negra, para que remova e devore todo o mal.


POR VAJRAPANI:

"Não nos temam por nossa aparência, não ache que somos o que chamam de 'Demônios', nossa aparência pode ser horrenda, mas se tivéssemos uma aparência bonitinha, acham que os seres mais densos ficariam com medo de nós.
Mas não vim aqui para falar de aparência mas sim sobre nós guardiões. Já pensou o quão importante é nossa função em suas vidas e trabalhos? Nós somos aqueles que protegem, guardam os segredos, e ordem de universos e galaxias. Nós momentos de maior dificuldades e no desafios, sempre estamos presentes de cada pessoa, podem não nos ver ou sentir, mas estamos sempre presentes. 'As vezes vocês se perguntam: - ja que tenho guardião por que fui atacado (energeticamente), por que não me protegeu?' Quando isso acontece é por que por ordem maior você precisa passar por algum aprendizado naquela situação, ver algo que esta fazendo de errado, compreender algo que não consegue enxergar... Nossa função com a humanidade é de auxiliar, proteger, purificar e limpar sua vida, fazer enxergar e puxar sua orelha de vez em quando.
Passarei uma invocação quando estiverem precisando nos chamar:
- Amados guardiões neste momento de necessidade peço-vos proteção, auxilio, abertura de meus caminhos e minha vida, pedindo a remoção de todos os obstáculos e pesares. Façam, por favor o escudo de nossa casa reforçando todos os campos energéticos, aura, corpos e malhas.
fechando e banindo todos os portais de densidades e obscurecimentos.
Sendo feita a vontade de vocês guardiões. Que tu Vajrapani venha com seu vajra nos iluminando e cortando todos os males da matéria e do astral.
Que a luz dos guardiões possa proteger a todos e auxiliar em seus momentos de dificuldades.
Que a luz da Bodhisatva da Compaixão Kwan Yin ilumine a todos nós".
Mentor Vajrapani

Pelo Canal Paolo Yohar
17:30 30/09/2014

Guardião Cangaceiro - Lampião



GUARDIÃO CANGACEIRO - LAMPIÃO

Para falar de Lampião vou contar uma historia real. Mais que um artigo aqui vai uma homenagem ao nosso Robin Hood do Sertão, que embora tenha exagerado um tanto combatia o Coronelismo e as Más condições do povo de sua época.

Desde de o primeiro curso de guardiões do Lotus (caminho que veio ensinar a iluminação para todos aqueles que quisessem).

Minha mulher achava estranho que um Guia que se dizia responder para o Exu e o Caboclo das 7 Encruzilhadas viesse sempre com o sotaque forte Nordestino que não conseguia conter de jeito nenhum, era só abrir a boca que vinha o sotaque.

E como na Lotus das entidades que se manifestam no mediunismo brasileiro até as que se manisfestam no espiritismo Japonês, passando por todo globo são aceitas desde que se comprometam com a evolução planetária, permitia essa manifestação com sotaque nordestino e que depois me acompanhou no curso de Guardiões se demostrando excelente professor e protetor.

Hoje quando precisei de um auxilio espiritual para uma coisa pequena que perdi um amigo pediu que eu chama-se Zé Pelintra que é bom em achar coisas, já que São Longuinho não deu conta. KKKKKKKKKKK.
No que chamamos Zé Pelintra minha Esposa, já que eu estava preocupado em procurar começou a ter suas feições do rosto mudadas e o forte sotaque nordestino se manisfestou perguntando se eu não sabia quem era. Ele foi furioso se apresentando:

"- Já que tu não ta me entendo homi, venho cá me apresenta, eu me Chamo Lampião so Cangaceiro com orgulho, tu me conhece como 7 Encruzilhada por que é pra ele que respondo mas não sou Exu mais não sou Guardião e como tive muitas falta, além de ser muito bom no facão virei protetor e guia e muita caridade ainda tenho que fazer pra ajudar esse povo e todo mundo que precisar!"

E foi assim que foi formalmente apresentado á Virgulino Ferreira Silva, conhecido como Lampião o Rei do Cangaço.

E como fiquei curioso por que chamei Zé Pelintra e apareceu Lampião, fui procurar na Web algo sobre os dois e olha o que encontrei.

LEIAM QUE VALE MUITO A PENA, MESMO SENDO LONGO.

POR - FERNADO SEPE

Um dia desses, passeando por Aruanda, escutei um conto muito interessante. Uma história sobre o encontro de Zé Pelintra com Lampião…
Dizem que tudo começou quando Zé Pelintra, malandro descolado na vida, tentou aproximar – se de Maria Bonita, pois a achava uma mulher muito atraente e forte, como ele gostava. Virgulino, ou melhor, Lampião, não gostou nada da história e veio tirar satisfação com o Zé:
_Então você é o tal do Zé Pelintra? Olha aqui cabra, devia te encher de bala, mas não adianta…Tamo tudo morto já! Mas escuta bem, se tu mexer com a Maria Bonita de novo, vou dá um jeito de te mandar pro inferno…
_Inferno? Hahahaha, eu entro e saiu de lá toda hora, num vai ser novidade nenhuma pra mim!_ respondeu o malandro _ Além do mais, eu nem sabia que a gracinha da “Maria” tinha um “esposo”! Então é por isso que ela vive a me esnobar!
_Gracinha? Olha aqui cabra safado, tu dobre a língua pra falar dela, se não tu vai conhecer quem é Lampião! _ disse Virgulino puxando a peixeira, já que não era e nunca seria, um homem de muita paciência.
_Que isso homem, tá me ameaçando? Você acha que aqui tem bobo?_ e Zé Pelintra estralou os dedos, surgindo toda uma falange de espíritos amigos do malandro, afinal ele conhecia a fama de Lampião e sabia que a parada era dura.
Mas Lampião que também tinha formado toda uma falange, ou bando, como ele gostava de chamar, assoviou como nos tempos de sertão e toda um “bando” de cangaceiros chegaram para participar da briga. A coisa parecia já não ter jeito, quando um espírito simples, com um chapéu na cabeça, uma camisa branca, cabelos enrolados, chegou dizendo:
_Oooooooxxxxxx! Mas o que que é isso aqui? Compadre Lampião põe essa peixeira na bainha! Oxente Zé, tu não mexeu com Maria Bonita de novo, foi? Mas eu num tinha te avisado, ooooxx, recolhe essa navalha, vamo conversar camaradas…
_Nada de conversa, esse cabra mexeu com a minha honra, agora vai ter! _ Disse Lampião enfurecido!
_To te esperando olho de vidro! _ respondeu Zé Pelintra.
_Pera aí! Pela amizade que vocês dois tem por mim, “Severino da Bahia”, vamo baixar as armas e vamo conversar, agora!
Severino era um antigo babalorixá da Bahia, que conhecia os dois e tinha muita afeição por ambos. Os dois por consideração a ele, afinal a coisa que mais prezavam entre os homens era a amizade e lealdade, baixaram as armas. Então Severino disse:
_Olha aqui Zé, esse é o Virgulino Ferreira da Silva, o compadre Lampião, conhecido também como o “Rei do Cangaço”. Ele foi o líder de um movimento, quando encarnado, chamado Banditismo ou Cangaço, correndo todo o sertão nordestino com sua revolta e luta por melhores condições de vida, distribuição de terras, fim da fome e do coronelismo, etc. Mas sabe como é, cometeu muitos abusos, acabou no fim desvirtuando e gerando muita violência…
_É, isso é verdade. Com certeza a minha luta era justa, mas os meios pelo qual lutei não foram, nem de longe, os melhores. Tem gente que diz que Lampião era justiceiro, bem…Posso dizer que num fui tão justo assim_ disse Lampião assumindo um triste semblante.
_ Eu sei como é isso. Também fui um homem que lutou contra toda exploração e sofrimento que o pobre favelado sofria no Rio de Janeiro. Nasci no Sertão do Alagoas, mas os melhores e piores momentos da minha vida foram no Rio de Janeiro mesmo. Eu personificava a malandragem da época. Malandragem era um jeito esperto, “esguio”, “ligeiro”, de driblar os problemas da vida, a fome, a miséria, as tristezas, etc. Mas também cometi muitos excessos, fui por muitas vezes demais violento e, apesar de morrer e terem me transformado em herói, sei que não fui lá nem metade do que o povo diz_ dessa vez era Zé Pelintra quem perdia seu tradicional sorriso de canto de boca e dava vazão a sua angústia pessoal…
_Ooxx, tão vendo só, vocês tem muitas semelhanças, são heróis para o povo encarnado, mas, aqui, pesando os vossos atos, sabem que não foram tão bons assim. Todos têm senso de justiça e lealdade muito grande, mas acabaram por trilhar um caminho de dor e sangue que nunca levou e nunca levará a nada.
_É verdade, bem, acho que você não é tão ruim quanto eu pensava Zé. Todo mundo pode baixar as armas, de hoje em diante nós cangaceiros vamo respeitar Zé Pelintra, afinal, lutou e morreu pelos mesmos ideias e com a mesma angústia no coração que nós!
_ O mesmo digo eu! Aonde Lampião precisar Zé Pelintra vai estar junto, pois eu posso ser malandro, mas não sou traíra e nem falso. Gostei de você, e quem é meu amigo eu acompanho até na morte.
_Oooooxxxxx! Hahahaha, mas até que enfim! Tamo começando a nos entender. Além do mais, é bom vocês dois estarem aqui, juntos com vossas falanges, porque eu queria conversar a respeito de uma coisa! Sabe o que é…
E Severino falou, falou e falou… Explicando que uma nova religião estava sendo fundada na Terra, por um tal de Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma religião que ampararia todos os excluídos, os pobres, miseráveis e onde todo e qualquer espírito poderia se manifestar para a caridade. Explicou que o culto aos amados Pais e Mães Orixás que ele praticava quando estava encarnado iria se renovar, e eles estavam amparando e regendo todo o processo de formação da nova religião, a Umbanda…
_…é isso! Estamos precisando de pessoas com força de vontade, coragem, garra para trabalhar nas muitas linhas de Umbanda que serão formadas para prestar a caridade. E como eu fui convidado a participar, resolvi convidar vocês também! Que acham?
_Olha, eu já tenho uma experiência disso lá no culto a Jurema Sagrada, o Catimbó! Tô dentro, pode contar comigo! Eu, Zé Pelintra, vou estar presente nessa nova religião chamada Umbanda, afinal, se ela num tem preconceito em acolher um “negô” pobre, malandro e ignorante como eu, então nela e por ela eu vou trabalhar. E que os Orixás nos protejam!
_Bem, eu num sô homem de negar batalha não! Também vou tá junto de vocês, eu e todo o meu bando. Na força de “Padinho” Cícero e de todos os Orixás, que eu nem conheço quem são, mas já gosto deles assim mesmo…
E o que era pra transformar – se em uma batalha sangrenta acabou virando uma reunião de amigos. Nascia ali uma linha de Umbanda, apadrinhada pelo baiano “Severino da Bahia”, pelo malandro mestre da Jurema “Zé Pelintra” e pelo temido cangaceiro “Lampião”.
Junto deles vinham diversas falange. Com o malandro Zé Pelintra vinham os outros malandros lendários do Rio de Janeiro com seus nomes simbólicos: “Zé Navalha”, “Sete Facadas”, “Zé da Madrugada”, “7 Navalhadas”, “Zé da Lapa”, “Nego da Lapa”, entre muitos e muitos outros.
Junto com Lampião vinha a força do cangaço nordestino: Corisco, Maria Bonita, Jacinto, Raimundo, Cabeleira, Zé do Sertão, Sinhô Pereira, Xumbinho, Sabino, etc.
Severino trazia toda uma linha de mestres baianos e baianas: Zé do Coco, Zé da Lua, Simão do Bonfim, João do Coqueiro, Maria das Graças, Maria das Candeias, Maria Conga, vixi num acaba mais…
Em homenagem ao irmão Severino, o intermediador que evitou a guerra entre Zé Pelintra e Lampião, a linha foi batizada como “Linha dos Baianos”, pois tanto Severino como seus principais amigos e colaboradores eram “Baianos”.
E uma grande festa começou ao som do tambor, do pandeiro e da viola, pois nascia ali a linha mais alegre, mais divertida e “humana” da Umbanda. Uma linha que iria acolher a qualquer um que quisesse lutar contra os abusos, contra a pobreza, a injustiça, as diferenças sociais, uma linha que teria na amizade e no companheirismo sua marca registrada. Uma linha de guerreiros, que um dia excederam – se na força, mas que hoje lutavam com as mesmas armas, agora guiados pela bandeira branca de Oxalá.
E, de repente, no meio da festa, raios, trovões e uma enorme tempestade começaram a cair. Era Iansã que abençoava todo aquele povo sofrido e batalhador, igualzinho ao povo brasileiro. A Deusa dos raios e dos ventos acolhia em seus braços todas aqueles espíritos, guerreiros como ela, que lutavam por mais igualdade e amor no nosso dia – dia.
E assim acaba a história que eu ouvi, diretamente de um preto – velho, um dia desses em Aruanda. Dizem que Zé Pelintra continua tendo uma queda por “Maria Bonita”, mas deixou isso de lado devido ao respeito que tem pelo irmão Lampião. Falam, ainda, que no momento ele “namora” uma Pombagira, que conheceu quando começou a trabalhar dentro das linhas de Umbanda. Por isso é que ele “baixa”, às vezes, disfarçado de Exu…

“Oxente eu sou baiano, oxente baiano eu sou
Oxente eu sou baiano, baiano trabalhador
Venho junto de Corisco, Maria Bonita e Lampião
Trabalhar com Zé Pelintra
Pra ajudar os meus irmãos…!”

Fonte: http://www.povodearuanda.com.br/o-encontro-de-ze-pelintra-com-lampiao/

e Canal Paolo Yohar
25/06/2015

Elohin Arcturus - Criador da chama da transformação e agente da libertação

Elohin Arcturus - Criador da chama da transformação - agente da libertação

O poderoso Arcturus é o Elohim do Fogo Violeta, da misericórdia e da compaixão, do apelo, do ritmo e da liberdade.

Ele serve no Sétimo Raio, cuja Chama tem a propriedade de elevar a vibração dos elétrons, átomos, moléculas e substância de que os corpos se compõem.

O Elohim Arcturus cooperou para a criação do planeta Terra; e o Seu Complemento Divino é a Bem-Amada Diana.

Canalização de Arcturus -  by Yasoha

"Criar a chama violeta é fundir as partículas para gerar as ondas que são capazes de transformar como um diluente o que é denso para o que é sutil. Atuo criando a libertação onde ela não existe e como guardião da liberdade venho lhes dizer que me chamem, meditando sobre o meu nome e direcionando as suas mentes e as mentes e culturas daqueles que estão aprisionando o saber. Não permitindo que mulheres no oriente estudem, para que nas universidades brasileiras se garanta o pluralismo do saber, pois não existe sabedoria de um único livro ou única verdade. Isso seria como resumir Deus a poucas páginas e o universo numa frase. Temos sois, solos, histórias, culturas, ciência das mais variadas e a criatividade. Uma mente livre é um ser livre. Me chamem para criar a liberdade nos países que aprisionam os seres e infelizmente no seu que estão tentando aprisionar seu questionamento e criação fazendo-os seguir como gado na direção em que se manda sem questionar. Sinta minha luz removendo suas crenças aprisionantes e a chama violeta libertar todo seu ser. Chame por mim, feche seus olhos e deixe que eu chegue, me sinta e juntos vamos libertar as dimensões 3D e 4D da ilusão de limitação, transbordando liberdade de seu coração a todos!"
Sétimo Raio: Arcturos e Diana

Templo: Templo do Elohim Arcturos

Local: No Plano etérico, perto de Luanda, Angola, África

Chama: Violeta
Atributos: Sustentação do Plano Divino pela Invocação de Fogo Sagrado
Música-chave: Andante Contable (Beethoven)

Veja a mensagem:

Canal Gabriela Yasoha
14/04/2015

Guardiã das 3 Laminas ou Maria Navalha



Guardiã das 3 laminas - ou Maria Navalha -

Teve encarnações como ninja mulher, gueixa concubina, ninja homem que se chamava Lening, antes de descer para a roda da vida era uma querubim do terceiro raio. Atua com seu Zè e seu reino é o cemitério. Protege contra magias de cemitérios e encostos vindos deste lugar. Resolve qualquer problema rápido na luz ou nas trevas. Nos ensina a desapegar de nossas dores, mágoas e frescuras e tudo aquilo que nos prende a lamúria do passado. Remove o desejo de vingança. Nos ensina a agir rapidamente e sem fazer alarde. Protetora dos agentes secretos e ninjas. Não atua por ordem ou dinheiro, atua porque esta em evolução. Gosta de rosas e flores de cemitério e champagne, mas estas coisas são somente seus ancoradores fluídicos, pois na verdade de nada precisa. Cortar amarras, amarrações, finalizar o que esta pendente, o que te prende. Em meditação chame seus guardiões pessoais e peça auxilio da senhora das 3 laminas. Não tem nenhuma necessidade de ter medo, pois Miguel corta também e ninguém o teme, certo! Um grande aprendizado vem com ela e recomendo para todos que ficam presos e não conseguem suas liberdades pessoais, as vezes ligados a um simples móvel de sala que a avó deixou e que por isso não mudam suas vidas ficando estagnados e infelizes. Maria é gente boa.

Ai vai uma história dela

Do site:


O relato a seguir é fruto de uma entrevista realizada na gira de Quimbanda de 17 de maio de 2010, no Terreiro do Pai Maneco.

Se é pra vir, venho direto na cangota. É assim que eu funciono.

Comigo as coisas são rápidas, não gosto de enrolação. E gosto de respeito.

História

Minha mãe nasceu em Minas. Só que ela, coitada, não tinha conhecimento da vida. Então, nas viagens dela, ela me largou mais pra cima, na Bahia, com os homens que vendiam crianças. Vendiam meninas como eu, pra outros homens cuidarem. – Cuidar da maneira deles, não é? – Só que eu cansei dessas coisas. Peguei um navio daqueles que transporta cereal. Fugi à noite e esperei no mato até de dia cedo para sair até o navio. Assim eu cheguei no Rio de Janeiro nos tempos antigos; nos tempos dos finais ‘zero zero’.

Quando cheguei, não sabia o que era aquilo tudo. Então comecei a fazer amigos que me levaram para os caminhos errados – até porque eu tinha que ir para qualquer caminho, porque não tinha caminho nenhum.

Aí, na vida eu conheci mais do que devia.

Muito cedo, tudo que eu tinha dentro foi embora. Aí, também nunca tive muitos homens, fora os que eu queria rapar. Essas coisas do amor, eu nunca entendi direito o que eram. Só entendi depois de morta. E não tive muita escolha pra ter sentimento, então eu fui como achava que devia ir.
E também fiz muita coisa errada.

Matei muito gringo por dinheiro… Rondava o cemitério perto do porto e lá eu ficava. Como eu também não conhecia as coisas, usei do que eu sabia fazer, que era às vezes dar uns coices nas pessoas na Capoeira pra ganhar o que eu queria. Eu participei das rodas pra lutar, não pra dançar, nem pra gingar.

Eu usava as navalhas sempre que preciso. Sempre que eu precisava e que achava que eu precisava – pra mim tudo era motivo para usar. E eu não tinha só uma, eu tinha três. Duas nas pernas e uma atrás. Porque quando você dança, quando você luta, você pode pegar de vários lugares as navalhas.

Então, eu ficava rodeando aquele cemitério e me escondia no porto. Seguia no meu dia a dia, com os peões, os homens, as biritas. E sempre na rua. Os lugares onde eu dormia também eram na rua. Perto do porto – que é de lá que eu venho, da linha do mar.

Assim eu fui até o dia em que um homem – que eu já encontrei – me rapou por trás e me degolou inteira! Mais uma cicatriz.

Então eu fiz da minha vida, o meu trabalho, para poder evoluir.
(Se Oxalá liberar, não é?)

Quimbanda

Cheguei na Quimbanda com muita luta também, mas sem navalha. E essa eu tive que lutar no mental. Tive que lutar contra o meu mental para ir chegando nos patamares onde já cheguei. É difícil, mas se consegue. E eu peguei o cavalo bem por isso, porque ela achava que não conseguia. Eu vim mostrar pra ela que ela podia

Eu agora estou ganhando meus pontinhos, me ajudando. A menina me ajuda também – pra poder ajudar os outros – e assim todo mundo se ajuda. E é só ajudando os outros que eu consigo o que eu quero.

Às vezes a gente não entende direito que precisa trabalhar com amor. Mas quando você entende, fica mais fácil alcançar os lugares que tanto quer, seja onde for. Eu tenho muito ainda pra fazer. Ajudo as pessoas que aqui na carne precisam; e elas às vezes é um pouco mais fácil de ajudar quando elas querem. Os espíritos algumas vezes têm outras coisas envolvidas. O tempo – o tempo que não é do relógio – mas um tempo maior, que às vezes tem que esperar… Mas à maneira do possível, quem eu posso, sempre ajudo.

Só não gosto de exu mandão. Essas coisas comigo não adianta, porque quem manda em mim sou eu. Presto serviço, com muito carinho, com muita vontade, porque eu sou muito feliz onde estou agora.
Vim a mando do Tranca Ruas das Almas e dela, Maria Padilha das Almas.

Sobre S. Tranca Ruas das Almas

É ele que libera a Esquerda, não é? É claro que ele recebe ordem de alguém, mas é ele quem libera. É para ele que eu trabalho, para ele e para Maria Padilha das Almas.

E como é que não pode chamar o protetor de anjo? Ele me ajudou muito. Nem o cavalo dele sabe o quanto. Eu tenho uma relação de muito dos além-mar com ele. Gosto muito dele, como todos os exus aqui que trabalham pra ele. Ele é o meu anjo. Ele protege todos nós aqui.

Tranca Ruas das Almas me ajudou bastante a subir ponte, as escadas, para largar as cicatrizes que eu tive da vida. Não só das carnes que eu tive quando era viva. O trabalho foi muito difícil, mas eu estou aqui e vou continuar.

Sou bem mais que pomba gira.

O que eu sou e o meu poder englobam muito mais do que esse nome.

Véu
Elas (D. Maria Padilha das Almas e o cavalo) têm vontade de que eu largue as navalhas e de que eu cure as cicatrizes. Para eu ser um pouquinho mais amorosa. Mas sabe, isso eu já sou. Só que muito lá dentro, guardado a sete chaves.

Também eu espero um dia poder largar tudo e não precisar de nada. Mas, como eu disse, às vezes quem vê se assusta. Até na vida que eu levava, tinha que botar o véu. Não era dessa cor, mas era um véu, para os homens não se assustarem com a minha cara.

Para eu ter todo esse domínio, tenho que ralar muito, trabalhar muito, me dedicar muito. Eu não durmo, entende?

Domínio

Esse é o meu domínio (ponto), e ele engloba várias coisas.

Isso que você vê são todas as esquinas que você pode imaginar. Estão todas aqui – pelo menos as que eu domino. E são várias. Porque isso aqui é o simbólico, pra dizer quem eu sou. Mas todos esses quadrados têm outros quadrados. Essa cruz você já entende. É pra quem eu trabalho, pra quem eu sou e da onde as almas vêm. E esse (navalha) é pra dizer que quem manda aqui sou eu. É o ponteiro. Porque isso é que é pomba gira.

Os ponteiros eu boto conforme é preciso – e também quando eu preciso modificar as energias. Às vezes precisa liberar aqui, e ali tem que segurar. Como eu disse, a água corre rápido, mais do que o pensamento. Então as águas vêm antes. E eu é que veto aqui as coisas, veto e libero.

As caveiras são minhas amigas. Então elas também trabalham comigo e pra mim. Esse ponteiro aqui é do Tata Caveira. Ele era muito apegado e queria que tivesse esse ponteiro dele no meu ponto. Aí a gente conversou e eu decidi colocar ele aqui ó, no portão entende?

Porque com as ajudas a gente consegue chegar em outros lugares.

Corações

Tem meus corações. Os coraçõezinhos que às vezes eu desenho no meu ponto – e nas velas. Mas assim muito discretamente, pra eu não perder a minha pose. Porque sabe como é, quando mulher malandraabaixa demais, mostra a bunda – como eu gosto de dizer. Então, para as pessoas acharem que eu estou bem lá por cima, sem mostrar a minha bunda, eu às vezes disfarço meus corações.

(Eles são símbolo para) O amor. Para ter humildade no coração. Para saber até o que é o amor e dar pro outro. Eu agora estou no tempo do amor, da luz do amor. Então eu tenho que distribuir isso para as pessoas, não é? Tanto pra você, que está na minha frente, quando pra menina aqui e como pra todo mundo que arria na minha frente.

São as almas que eu sirvo.

Foram elas que me ajudaram.

Falange

Eu, Maria Navalha, venho do porto, na linha que vem por Iemanjá – esse é o orixá que me traz. O poder da água, da transformação.

Meu cavalo sempre teve pavor de navalha e eu venho pra curar ela. Como o orixá mandante dela também. Os orixás, como as entidades, vêm cuidar dos cavalos, vêm fazer com que eles entendam o que eles têm para dar nessa vida. E a menina é amor – e é isso que a minha falange vem distribuir.
Depois de ter penado muito, sem saber o que é amor na vida e também depois dela, venho ensinar isso, uma coisa que nunca tive. Você já imaginou isso? É bastante difícil. Tem que ter muito entendimento, tem que ter muita compaixão consigo próprio pra poder trabalhar na falange que é a minha.

Quem faz parte

A prioridade é das mulheres – porque eu sou uma mulher -, mas também os homens ajudam. Embora a gente ajude mais os homens.

Fazem parte esses espíritos que estavam no caminho para evoluir nesse tempo do agora. Para poder conseguir fazer com que as falanges da luz, do bem, melhorem cada vez mais, para que fiquem cada vez maiores os trabalhos da luz. Para todo mundo ter a mesma sorte que eu. Porque tem muita gente que quer ser ajudada no plano espiritual. Tanto quanto os encarnados. E a vida é o eterno auxílio de compaixão em qualquer plano que se tenha.

Na Terra não é todo mundo que entende. Ás vezes até eu não entendo. Até por isso eu quero às vezes dar umas tragadinhas, para poder amenizar as coisas que eu ainda não entendo.

Eu gosto do que é fio, reto. Corta sem ninguém ver.

É assim que é meu movimento nesses lugares, ninguém nem sabe que eu passei.
A encruzilhada

As esquinas são por onde eu me movimento.

Sabe ar? Quando você vira correndo pelas esquinas, não faz um vácuo?

É isso. Em todo lugar por onde todo mundo já passou tem uma esquina. Tudo aquilo fica. O cheiro das pessoas, o que as pessoas pensam, o que as pessoas comeram. Então pra mim, quando chego no plano da Terra, é pelas esquinas que me movimento. Para mim é fácil. Aí dá pra fazer os trabalhos, cuidar… Quando as pessoas precisam de um trabalho meu ou quando sentam na minha frente, eu sempre digo para elas virarem a esquina. Para elas andarem. Porque aí, quando vira, os pensamentos mudam. E assim eu consigo tirar o que não presta das pessoas sem nem elas verem.

É como abrir navalha, filha, é a virada da esquina. Sempre fica cheiro, fica tudo. Porque as mulheres gostam de entrega nas encruzas? – Eu já prefiro na Cruz das Almas, mas todo mundo gosta de uma esquininha, não é? – E tem esquina no mundo inteiro, filha. E não só nesse mundo aí que você conhece. Até nos outros mundos, tudo é uma grande esquina. E nas esquinas é onde eu me viro. 

Sempre.

Eu, com um ponteirinho e uma vela, vou longe.

Agradecimento

As pessoas gostam do que eu faço e trazem presente, sabe? Já ganhei até brinquinho brilhante. Isso não é muito da minha preferência, mas eu guardo tudo com muito carinho. Isso é uma maneira também de trabalho: agradecimento materializado. Mas eu não uso nada disso. Eu, com os meus ponteiros e as minhas velas, estou bem feliz. Às vezes sinto falta dos dadinhos, mas eles estão aqui. É uma coisa que eu ainda tenho que melhorar, o apego com os dadinhos. Eles me ajudam a trabalhar também, mas é mais apego.

Dadinhos

Eu jogava nas brincadeiras, pra dar umas risadas da vida. Às vezes passava as tardes jogando isso, nas brincadeiras com amigos. E quase sempre, com as crianças. Fora elas, a minha vida era muito triste. Elas que me alegravam. Sempre gostei muito das crianças. Os outros, maiores, nunca me fizeram muito bem. Acho que eles me achavam muito feia. Ou às vezes me tratavam mal porque eu era da rua. Hoje a minha ligação com as crianças é com as crianças erê. Elas têm muita luz, eu gosto muito delas.

Amigos

Eles foram meus amigos na vida da carne. Os únicos com quem eu não batia de frente eram ele (S. Zé Pelintra) e o Zé da Cova. O segundo, o Zé da Cova, era tão solitário quanto eu. Entendia o que era ficar muito tempo sem falar nada. Hoje ele é um exu, exu de cemitério.

Às vezes as coisas falando são diferentes das coisas sentindo.

Sobre a luz

Encontrei ele (o homem que a degolou) lá, por onde eu ando. E agora quem cuida dele sou eu. O meu problema maior era que eu tinha que cuidar dele com amor. Ele está meio perdido – mas como eu disse: é o tempo dele. Um dia ele também vai ser como eu e vai poder trabalhar também.

Agora lido bem com isso. Tenho que. A luz apazigua qualquer coisa. Qualquer cicatriz, qualquer coisa ruim, qualquer pensamento ruim. Tudo de ruim, a luz quando bate leva. Porque vem trazendo coisas que a gente nunca mais quer largar.





Canais Paolo Yohar e Gabriela Yasoha
14/04/2015

Guardiã conhecida como Tronada Maria Quitéria



GUARDIÃ CONHECIDA COMO TRONADA MARIA QUITÉRIA -
Não tema uma guardiã, é um ser em evolução e talvez mais evoluido que você. Conte com sua proteção e aprenda com eles.

Gente sem conhecimento espiritual devido mandaram uma moça desencarnada que aparece em centros sob a face de Maria Quitéria, sendo que na verdade tinha afinidade com Maria Navalha que vou falar depois. Giras ou esseias são desencarnadas que atuam pra uma divindade chamada divindade irada, ou seja, não estão contra a lei de Deus, mas aturam freando, cortando e executando coisa que no final geram evolução, fazem parte das leis da nossa dimensão e da quarta.

Não são maus, ou demônios ou nada assim que a crendice sem estudo gerou, na verdade são almas que atuam como guardiões de conhecimentos e atuam nos resgates e carmas das pessoas. Não atuam na luz pois ainda tem pesos no coração devido ao sofrimento que viveram e ainda não foram totalmente curados, como ver toda familia morta e ser estuprada, por exemplo...para perdoar tudo isso demora....então atuam protegendo vitimas da mesma coisa e dando um jeito de reeducar quem faz, nem que seja redirecionando este ser para zonas umbralinas ou enfernais e se não for por elas, estes seres não aprendem. Mesmo em religiões que não creem neles eles atuam e são chamados de
anjos de guarda.

Então sobre e tal Quitéria que era Navalha, que na verdade se chamou Shaiene, na Lapa da década de 80.

Chegou a contra gosto, pois tinha recebido a ordem de me quebrar. E não entendeu como eu e meus amigos a localizamos e mais, como chegamos nela. Conversei e li na tela de seu coração sua revolta de ser pobre, dos estupros, na necessidade de ter matado pra ficar viva e acabou morrendo de bala perdida no morro. Vi também sua tristeza de não sustentar direito a familia e achar o mundo injusto. 
Dentro dela, também o que lhe fez a guerreira e guardiã, a vontade de mudar as coisas de proteger e não permitir que outros passem pelo que ela passou. Ela agora vai aprender compaixão e perdão na Lótus e depois vai mudar de equipe e evoluir, enquanto isso, vai proteger quem precisa. Tudo tem que ter por meta a melhora e a evolução e não negação e intolerância.

Antes de chamar Maria de Quitéria, chame seus guardiões pessoais e seu Zé Pelintra para tudo ficar em ordem. Jamais peça coisas que voltarão pra vc, apenas peça sua proteção e orientação. E esqueça a bobagem que um ser destes te leva ao mal e coisas assim...isso é desculpa de pastor que prefere culpar a entidade do que assumir sua própria depravação. Ninguém lhe leva a nada, o kardecismo esta certo quando afirma que se aproximam por afinidade, ou seja, você é do jeito que é e se aproximam por se assemelharem a você, mas também como o aluno procura o mestre para evoluir e a este auxilia em gratidão mesmo que como afinidade só tenham a vontade de evoluir os guardiões nos protegem, guiam e evitam que magias e até de rezadores que se escondem sob o nome de um ser que só ensinou amor e não doideira e discriminação como praticam. Esta parceria, objetivando o apredizado mutudo só tende a aumentar as pessoas conscientes e trabalhando por um todo maior no planeta.

Lembre-se: TEM SEMPRE ALGUÉM TE VENDO, sendo no físico ou no astral, então evolua e conta com o auxilio dos guardiões, pois você evoluirá mais se contar com eles de forma consciente, mesmo que te ajudem sem você nunca saber disso.

Ai vai um texto sobre aquela que se chama tronada, ou seja, aquela que deu nome ao grupo que é o estagio de aprendizado daquele ser.



"Pombagira Maria Quitéria das Almas...

A Sedutora do Reino da Magia!
Essa pombagira nasceu em 1624 no Reino de Portugal, em Lisboa. Como toda portuguesa, ela recebeu o primeiro nome de Maria e o segundo nome de Quitéria, em homenagem a Santa portuguesa. Ela foi criada por sua avó materna, pois sua mãe era viúva e enamorou-se do imediato de um navio mercante, seguindo com ele em viagem. Sua avó sabia a arte da cura pelo benzimento e pelas ervas e lhe passou todo esse conhecimento. Ela também recebeu o conhecimento ancestral do Povo Rom, da linhagem cigana, por parte de seu avô materno.

Assim, Maria cresceu, tornou-se uma moça bela e instruída nas artes do ocultismo. Quando ela completou 17 anos sua avó faleceu de complicações diversas recorrentes de problemas respiratórios. Então, Maria decidiu vender o que restou na casa e seguiu viagem para a Terra Nova, Brasil. Ao chegar ao Rio de Janeiro, descobriu que as coisas não seriam tão fáceis como ela pensou. Conseguiu emprego em uma estalagem, como arrumadeira, cozinheira e serviçal. Trabalhou um ano até conhecer seu futuro marido (José), que a tirou do trabalho e a levou para morar com ele no interior de Minas Gerais.

Com 19 anos Maria teve seu primeiro filho na fazenda onde seu esposo trabalhava como capataz. Maria era uma moça prendada e sabia cuidar da casa e do marido com muito carinho e isso despertou olhares cobiçosos de outros jagunços da fazenda. Passaram dois anos de harmonia e paz, até que um dia José chegou em casa e encontrou Maria desacordada nos braços de outro. Ele não pensou duas vezes, matou-a com 7 tiros e atirou contra seu companheiro que fugiu porta afora. A criança foi entregue aos cuidados de uma família da fazenda.

José viveu muitos anos infeliz e sem ninguém. Queria muito saber porque Maria fizera aquilo com ele. Maria vagou após sua morte por muitos anos... Um dia, passava José por uma mercearia a caminho da fazenda e parou pra beber uns tragos. Enquanto bebia viu que chegou um homem conhecido. José reconheceu o farsante que desgraçou sua vida e foi pra cima dele, ameaçando-o. Estava para puxar o gatilho quando o homem pediu misericórdia em troca de dizer-lhe a verdade.

José esperou e o jagunço contou a seguinte história: "Ele procurou Maria algumas vezes pedindo ajuda para sua mãe que não passava bem. Então, Maria lhe preparou uma garrafada com várias ervas e lhe instruiu como tratar de sua mãe. Mas, alertou-o que o remédio causava um forte sono e por isso devia ser tomado somente a noite. No dia da tragédia ele pediu ajuda a Maria novamente, dessa vez dizendo que ele não se sentia bem.

Maria serviu o chá aos dois e tomou-o para acompanhá-lo, mas não percebeu que o jagunço havia acrescentado ao chá o preparado. Ela sentiu diferença no gosto, mas não levou em consideração. Quando ela sentiu sonolência, pediu ao jagunço licença, ele saiu e ela foi se deitar. Ele esperou até que ela dormisse e foi ter com ela... Maria até que começou a acordar, mas ele trancou sua respiração e ela desmaiou. Então, ele aproveitou fazer o que desejava... Foi quando José chegou e ocorreu o fato."

José ao ouvir essa história ficou desconsolado. Então, sua Maria era inocente! José não pensou duas vezes, levou o jagunço pra fora do armazém e lhe deu três tiros na cabeça. Depois desse crime, José evadiu-se de Minas Gerais e nunca mais foi visto. Maria, por sua vez, foi recolhida ao plano espiritual e pode enfim descansar. Após o tratamento e o refazimento, Maria passou a trabalhar na Linha das Almas, na Falange "Maria Quitéria". Maria sempre gostou da história de Santa Quitéria, porque assim como a sua, era uma história de dor, desejo e traição."



Pelos Canais Paolo Yohar e Gabriela Yasoha
13/04/2015